O Natal está à porta...!

Só há uma coisa melhor que o Natal!
Natal com os nossos cães :)





Este Natal (e todos) vamos lembrar-nos dos nossos cães. Afinal, o Natal é a festa da família e os cães também fazem parte da nossa família! E se durante o ano eles estão sempre ao nosso lado na Noite de Natal também devem estar. Mas todos sabemos como essa é uma noite complicada... Família, muita comida, barulho e agitação... Por vezes crianças a correrem ou avós que precisam de estar sossegados... É um dia complicado para qualquer um. Até para os cães!!

Pessoas e mais pessoas a invadir a casa... Cheiros novos, movimentos sem fim, travessas de comidas e doces de um lado para o outro...! "Que confusão!!", já me está a dizer o Charlie.

Sabemos que é um dia em que todos temos pouco tempo e dar toda a atenção aos nossos cães é complicado, ou pelo menos mais difícil do que no dia-a-dia. Por isso deixamos aqui algumas dias e sugestões!

Prepare o Natal para o seu cão

Nada de doces e chocolates para o seu cão! Mas disso já sabe...! Mas se para os humanos a época natalícia é altura de alguns excessos e cortes na dieta, por um dia o seu cão também pode ter o mesmo! 

E lembre-se, num dia tão stressante para o seu cão, é importante fazer com o que o seu cão se sinta especial como se sente todos os dias! 

1. Prepare-se com antecedência... Se já sabe que às 10h tem de ir a correr ao cabeleireiro, ou apanhar os primos ao comboio, e depois ao meio-dia tem de ir fazer aquela compra de última hora... E às depois de almoço vai começar a correria com os preparativos da ceia de Natal... Então não se esqueça de marcar na agenda tempo para o seu cão! 

• Comece de manhã: um passeio mais cedo do que o habitual, se for necessário, e bem longo. À trela, por exemplo, durante 30 minutos ou mais. Se poder atirar umas bolas, jogar um tug e deixar o seu cão correr à solta, melhor!
• Não vai ter tempo ao longo do dia para o seu cão? A chave é: muita estimulação mental! Kongs, ossos para roer... Porque não dar-lhe a refeição habitual (ração) escondendo a comida em vários cantos da casa, dentro de uma meia velha para que ele tenha de se esforçar para a tirar, dentro de uma garrafa de plástico... A sua imaginação é o limite!
• Antes do jantar ou antes do momento em que sabe que as visitas vão chegar reserve uma hora para sair com o seu cão. Deixe-o de língua de fora, deixe-o libertar todas as energias! 

Com um dia assim planeado, quando as visitas chegarem (depois do passeio com o seu cão) o seu cão vai estar calmo, descontraído e exausto! O seu cão vai pensar: "Nada melhor que tirar uma soneca! Mas só depois de cheirar os primos, os tios, os avós e aquelas caixas super fixes com laços e papéis que fazem barulho!" Depois de tudo inspeccionado o seu cão vai querer estar sossegado! 

2. Respeito ao espaço do cão... Especialmente se sabe que vai ter crianças em casa explique-lhes que o cão mora naquela casa e que a caminha dele é o quarto dele, o espaço onde não pode ser aborrecido. Explique-lhes que enquanto ali estiver que não o podem incomodar. 

• O seu cão não se sente à vontade? Se sabe que o seu cão "stressa" facilmente com ambientes muito agitados coloque a cama dele num sítio calmo onde sabe que ele se poderá sentir mais confortável

3. Prepare-lhe um jantar diferente e super apetitoso... "Outra vez ração?!"; "Hoje não!" Se o seu cão não tem problemas com os alimentos e se não tem nenhuma dieta especial surpreenda-o na noite de Natal com um jantar especial! Porque não arroz com frango cozido? Ou um Kong receado com fígados de frango triturados? E para sobremesa? Um osso de presunto! Acredite, vai manter-se ocupado e concentrado num jantar deste, enquanto os donos e a família comem o perú! 

Com um dia destes, o seu cão vai sentir-se fisica e mentalmente cansado. Vai estar mais calmo e isto vai deixá-lo a si mais calmo! Terá tempo para outras preocupações... Como por exemplo... Quem abre a primeira prenda? ;)

Desporto: correr com o cão

Ter um cão já é um pressuposto para ser uma pessoa relativamente activa. Isto porque ter um cão significa que o dono tenha o cuidado de o levar a passear pelo menos meia hora, diariamente.

Mas porque não aliar o facto de se ter um cão com um estilo de vida saudável? Porque não transformar pelo menos um dos passeios com o cão num momento de exercício... para o cão e para o dono!

Está a soar-lhe estranho? Leia o resto.

Correr com o meu cão...?

Sim! Claro que sim! Os cães adoram correr! É preciso explicar melhor? Ok. Vamos dar mais alguns motivos para correr com o seu cão. 

A corrida com o seu cão tem uma dupla vantagem. Mantém o peso, melhora a  massa muscular, estimula o sistema cardiovascular e melhora a resistência: para o seu cão e também para si.

A corrida é também uma forma de estímulo mental. Correr deixa os cães (e os humanos mais felizes), permitindo explorar o mundo através de imagens, de sons e cheiros novos. Deixa-os física e mentalmente mais cansados, dado o desgaste de energia. Isto significa um cão mais calmo dentro de casa e significa que o dono pode usufruir mais dessa calma com o seu cão. 

E ainda um terceiro motivo: o seu cão é o seu melhor amigo. Qualquer razão é perfeita para passar ainda mais tempo na sua companhia. Criar uma rotina de correr com o seu cão todas as manhãs ou finais de tarde, por exemplo, é um excelente contributo para fortalecer o vínculo que tem com o seu companheiro de quatro patas. A corrida entre cão e dono pode ser uma óptima actividade para os dois!

Equipamento

Vista o seu melhor fato de treino e pegue no seu cão!

Na verdade não precisa de nenhum equipamento em específico (esta é outra das vantagens deste desporto). Calce os seus ténis e está pronto!

Quanto ao seu cão apenas precisa de utilizar: um peitoral (aconselhamos sempre o peitoral ao invés da coleira...Os cães, como os humanos, têm um pescoço sensível que pode facilmente danificar-se com um simples puxão); uma trela curta ou, em alternativa, uma trela mãos livres (como esta aqui ou ainda esta - clique para aceder).

Treinar o cão para correr

Para que o seu cão aprenda a correr consigo é fundamental que o cão saiba andar na trela, lado a lado, e sem puxar. E isto pode ser um treino aborrecido para donos cujos cães puxem na trela há muito tempo. Mas, na verdade é um treino bastante simples. 

Prepare-se com o "equipamento de corrida" e coloque o cão a seu lado (se ele não se colocar na posição desejada voluntariamente pode utilizar um pedaço da própria comida do cão para o posicionar). Pode escolher o lado esquerdo ou direito, conforme preferir, contudo geralmente opta-se pelo lado esquerdo (perceba aqui porquê). Comece por caminhar devagar. O seu cão deve começar a acompanhá-lo e aí recompense-o com pedaços da própria ração (ou outra recompensa que o seu cão aprecie - a ideia é manter o cão concentrado no exercício e no dono). Se o cão estiver focado em si, continue a recompensar continuamente para que o cão assimile o que lhe está a ensinar. Caso o cão comece a caminhar à sua frente, páre (antes que ele chegue ao final da trela)... Aí o cão, habituado a puxar, irá puxar a trela pois foi assim que aprendeu. Agora vai ter de ser paciente. Dê tempo ao seu cão e ele vai acabar por perceber que puxar não resulta em nada. Assim que ele se mover dessa posição, elogie-o entusiasticamente e motive-o para vir ter consigo. Recompense. E volte ao início do exercício. Não se esqueça de treinar não só em frente, mas adicionando curvas e reviravoltas ao caminhar. Ao fim de poucas repetições ensinou o seu cão a caminhar sem puxar na trela. 

Quer saber mais? Veja aqui: STOP! Cães que puxam a trela

Vamos correr!

Chegou o momento. O seu cão já caminha a seu lado, sem puxar a trela e sem ultrapassar o dono. Agora chegou o momento de usufruir daquilo que ensinou ao seu cão e acelerar o passo! Não pense que a primeira corrida será a corrida da sua vida... Mesmo que você esteja habituado a correr vários quilómetros lembre-se: o seu cão não está! Isto é um novo desafio para ele. Precisa de o adaptar ao que quer, gradualmente, para que o resultado final seja o mais satisfatório para si (e para o seu cão também).  Comece por andar em passo bastante acelerado. Nos momentos em que o seu cão está mais focado e a caminhar a seu lado corra com ele. Mas prepare-se para interromper a corrida algumas vezes, para algumas voltas e contravoltas... Como dissemos, este é um desafio para o seu cão, que está perante tantas imagens, movimentos, cheiros  e sons! E nós donos sabemos como o nosso cão gosta de cheirar aqueles postes de luz ou aquele monte de folhas... Ou simplesmente ficar parado a olhar para as crianças que correm no jardim! Tenha calma, o seu cão ainda está a aprender a ser um atleta! Acima de tudo, não desista. Corra todos os dias, mesmo que a corrida tenha de ser interrompida por estes percalços, tente antever que o seu cão está a ficar desfocado e pare e deixe-o cheirar, olhar... À medida que ele for melhorando a ficar mais tempo a seu lado, aumente o tempo da corrida. 5 minutos, depois 10 min ... E depois será uma questão de resistência. Do seu cão... Ou sua!

Não se esqueça!

• A rua é de todos. Mesmo que o seu cão já seja um verdadeiro atleta de jogging, certifique-se que ele corre a seu lado, o mais próximo possível. Não ocupe toda a estrada (daí a importância de uma trela curta ou sem mãos)... Existem pessoas com medo de cães ou que simplesmente não gostam de cães - e muito menos quando eles aparecem a correr! 
• Treine bem as curvas e contra curvas, para que o seu cão o acompanhe e não siga em frente na direcção de outra pessoa. É muito importante treinar o focus do seu cão em si, para que possa disfrutar da corrida na sua totalidade, sem se preocupar com o percurso que o seu cão decidiu "inventar"
• Vai correr dentro da cidade? Leve os saquinhos para apanhar possíveis necessidades do seu cão
• Seja verão ou inverno não deixe o seu cão desidratar. Se sair para correr poucos quilómetros e o seu cão estiver em forma, sem problemas de saúde, não tem de carregar água consigo. Mas, caso decida correr mais distância ou durante mais tempo leve para o seu cão a mesma quantidade de água que você prevê que vai beber
• Esteja de olho no seu cão: ele não vai falar consigo, mas vai comunicar consigo. Se o seu cão ficar ofegante, com a língua pendurada fora da boca, com a boca aberta deve parar e deixá-lo descansar. Se a respiração voltar ao normal, continue a corrida. Caso contrário, é melhor terminar. Outros sinais de que deve parar: se o seu cão começa a abrandar o ritmo ou a andar atrás de si (e não ao lado ou a tentar ultrapassá-lo) então é sinal de que deve parar.
• Os cães precisam de exercício, mas não em demasia! Uma corrida diária de 30 minutos é mais que adequada para um cão de porte médio ou grande. Adapte o tempo e percurso da corrida ao seu cão, mas evite chegar ao ponto em que o seu cão lhe implora para parar, deitando-se exausto.

E para hoje temos...

...um pequeno-almoço à base de Kong!

Proporcionar estimulação mental ao seu cão não tem de ser complicado. E também não tem de lhe roubar muito tempo de manhã. Ora veja:

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Pegue na própria ração do seu cão. Misture com iogurte (natural ou de sabores) até formar uma pasta.

Colocar tudo dentro do Kong. Et voilá! Está a alimentar o seu cão ao mesmo tempo que o deixa entretido na sua ausência (pelo menos por alguns minutos)!

E tem pensado na higiene oral do seu cão?

Nós sim! Todas os oferecemos qualquer coisa para o Charlie roer. É um "2 em 1"... Fica entretido e limpa os dentes ao mesmo tempo.

Como estimular um cão a correr

Há poucos dias pedi algumas soluções para fazer exercício com o Charlie sem que eu tenha de me cansar muito. A verdade é que não tenho a mesma energia que ele...! Quando estamos com outros cães ele correr até mais não, mas quando estamos só os dois ele só corre e brinca se eu estiver a correr com ele. Claro que ao fim de 10 minutos estou K.O. e ele acaba por ficar quieto ao meu lado.

Além das caminhadas para o "cheira-cheira" (como eu lhe chamo) foi-me dada uma sugestão muito interessante. E digo interessante porque tem uma dupla função! Não só permite que o Charlie corra e se exercite sem que eu tenha de "mexer uma palha" como que é um comportamento complexo e que nos vai oferecer muitas horas de treino! Para nós é perfeito, porque o Charlie se automotiva muito durante os treinos. Ou seja, adora treinar! Parece-me que temos aqui uma excelente oportunidade para nos divertirmos à brava!!

Aqui fica o vídeo que me mostraram:


E aqui em baixo a nossa primeira sessão de treino para tentar, um dia, chegar a um resultado semelhante (deixem os vossos comentários)!

Tutorial: Brinquedo para gato

Especial Dia do Animal

Como prometemos aqui fica o tutorial para poderem fazer um brinquedo caseiro para o vosso gato.

 Materiais:


>> Meias velhas

>> Cordel

>> Guizo

>> Material para enchimento

Passo 1:

Encher uma meia velha com o material para enchimento.

Eu utilizei lã crua, mas podem usar qualquer outro material que sirva para fazer volume. Pode ser algodão, outra meia... Usei qualquer coisa que tenham em casa e que já não tenha função.

 Passo 2:
Atar o cordel para garantir que o enchimento não sai. A meia vai ficar com um aspecto de "peixe" ou "rato". Podem acrescentar uns olhos com dois botões, ou umas orelhas com um bocadinho de tecido.

O fio atado permite que possam brincar com o gato simulando jogos de perseguição. Também podem colocar o brinquedo preso a uma porta e o gato pode brincar sozinho.

Optativo: Para tornar a brincadeira mais interessante envolvemos a meia numa outra meia de rede (permite que o gato segure o brinquedo com mais facilidade).

Passo 3:
Na extremidade do brinquedo coser o guizo, que estimula o gato para a brincadeira, deixando o brinquedo mais interessante.

Divirtam-se com o vosso gato!!

Feliz Dia do Animal! :)

Kong numa Corda

E porque estamos numa maré de Dunbar... Ontem à noite o Charlie provou uma receita de Kong que, pelo que sei, foi criada pelo Dr. Ian Dunbar:


Kong numa corda

Nada mais simples: só precisámos do Kong, da ração diária do Charlie e de uma corda (neste caso um fio, que era o que tínhamos em casa). Atei o fio ao Kong, passando pelos dois buracos, dei um nó valente e pendurei o Kong numa das cadeiras do quintal. O Kong fica pendurado com o buraco mais pequeno virado para baixo.

O Charlie (para variar) começou com uma pequena batota, que foi comer o que conseguia directamente do Kong. O Kong estava demasiado baixo para ele, mas como era a primeira vez não me importei, só para ele se habituar à ideia de não estar a comê-lo do chão. O mais engraçado foi quando ele se apercebeu que para comer o resto teria que dar umas patadas e uns toques com o nariz para sair mais :D

Experimentem! Esta receita tem imenso potencial. É super divertido para os cães e para nós também, que os podemos ver a usar a imaginação para tentar tirar a comida do interior. No final o que sobrar (porque eles podem não conseguir tirar tudo) podemos dar como recompensa :) 

Sobre a importância de manter os cães ocupados

Hoje é domingo.
E cá em casa domingo é dia de organização e preparação para a semana.
Conheçam a nossa rotina da manhã de domingo...

Todos os domingos faço a vistoria ao que tenho em casa para a estimulação mental do Charlie.

Os cães de hoje em dia passam várias horas sozinhos. Os compromissos que todos temos de assumir na sociedade contemporânea assim o exigem. Afinal de contas, todos tempos de trabalhar... Estar sozinho pode significar que o cão vai ficar entediado. E como muitos donos saberão isto, por sua vez, significa destruir tudo o que esteja ao alcance do cão. Para evitar que estas tragédias de pôr qualquer um de cabelos em pé deve-se proporcionar aos cães um ambiente rico em estimulação mental de modo a manter o cão ocupado durante a ausência do dono.

Fonte: http://photos.ellen.warnerbros.com/galleries/home_alone_pets

A necessidade de manter um cão ocupado não se resume a benefícios para o dono. Ninguém quer chegar a casa e ter um sofá destruído ou papel higiénico pela casa toda. Mas certamente também ninguém quer chegar a casa e ver o cão magoado ou doente por ter ingerido o que não devia (plásticos, plantas...).

Proporcionar um ambiente rico em estímulos vai  então ajudar o seu cão a estar entretido e longe de perigos, ao mesmo tempo que protege a sua casa de acidentes indesejados

Existem várias formas de garantir que o cão não vai procurar por si mesmo maneiras de se entreter.

BRINQUEDOS E OSSOS

No mercado encontram-se disponíveis inúmeros artigos especialmente concebidos para este fim: os que eu prefiro e uso diariamente com o meu cão são os brinquedos que podemos rechear (desde a marca Kong à Petstages). Estes brinquedos, com várias opções de escolha de modelos, tamanhos e níveis de dificuldade permitem ao dono alimentar o seu cão ao mesmo tempo que o estimula mentalmente, mantendo-o ocupado ao mesmo tempo que usa a sua criatividade para aceder à comida. Além dos brinquedos para rechear existem sempre os ossos. Existem de vários tipos, é uma questão de descobrir o que o nosso cão mais gosta. Para o meu cão costumo comprar ossos de presunto, ossos prensados com sabor a queijo ou bacon. Outros artigos como orelhas de porco fumadas também são bastante apreciadas pelo meu cão.

 TREINO

Outra forma de estimulação mental são os treinos. E não é preciso treinar um cão para fazer tudo o que um cão de circo faz. Mas se assim o quisermos, porque não experimentar ensinar o nosso cão a fingir de morto ou passar um túnel? A ideia de treinar o nosso cão é motivá-lo para pensar e descobrir por si mesmo soluções para o que lhe pedimos. Pode ser um "senta"(exemplo aqui), um "fica" (exemplo aqui), caminhar ao lado do dono sem puxar a trela (exemplo aqui) ou executar uma sequência de comportamentos ao som de uma música (exemplos aqui)... Qualquer coisa serve para treinar! Tudo o que a nossa imaginação conseguir alcançar é possível! O importante é pormos o cão a pensar. As grandes vantagens do treino é que podemos conseguir ter um cão mais inserido na sociedade e com uma ligação muito mais forte ao seu dono. Quanto mais um cão treina mais aprende a perceber o seu dono; e quanto mais um dono investe no treino mais apto estará no futuro para compreender o seu cão. 

PASSEIOS

Um cão cansado é um cão feliz. E todos os cães precisam de exercício físico. Imagine-se ficar fechado em casa... Não ia sentir necessidade de sair? De apanhar ar na cara, de sentir o cheiro do mar ou do campo, de ver pessoas e conversar com aquele vizinho que tem sempre umas boas novidades? Os cães são muito semelhantes a nós, são seres sociais. Precisam de sair, esticar as patas, cheirar o mundo e brincar com outros cães. Este é mais um passo para um cão equilibrado no seu dia-a-dia. Uma das grandes apostas cá em casa são precisamente os passeios: meia hora de manhã (com treino e na trela comprida (20 metros), para que o meu cão corra à vontade mas em segurança, porque de manhã não tenho tempo para ir para um local seguro e opto por ficar perto de casa, mas mais tempo); cerca de uma hora ao fim da tarde (sempre à solta, com outros cães ou, quando não encontramos nenhum cão com brincadeiras entre mim e ele: atirar bolas, discos, correr juntos); e mais meia hora à noite (à trela curta, com algum treino). Idealmente um cão devia passear pelo menos 1 hora por dia e uma boa parte desse tempo à solta, com as devidas adaptações ao tamanho e condição física do cão. 

E agora: que tal juntar tudo isto? Um cão que tem várias actividades ao longo do dia (sozinho e com o dono) é um cão ocupado. E necessariamente mais feliz.